No jornal 'O Globo' deste domingo (15), no 'Segundo Caderno', pág. 2, o artista CAETANO VELOSO pergunta -por que foi mesmo que proibiram o showmício? E acrescenta: "Eu concordo com quem diz que, seja qual for a razão, é melhor assim: que as manifestações públicas de candidatos se restrinjam cada vez mais à exposição de ideias e programas. Mas se rolam bilhões para marqueteiros, gráficas, maquiadores, cabeleireiros, cirurgiões plásticos e diretores de cinema (sem contar o que ganham, via isenção fiscal, as rádios e TVs com horários eleitorais "gratuitos"), a gente se pergunta quantos sanfoneiros estão perdendo a oportunidade de levar algum..."
Cabe sim, a meu ver, esta reflexão e estas indagações. Afinal, a lei jogou para a platéia, se não como explicar estimativas de custeio com as campanhas em valores tão astronômicos registrados pelos partidos no TRE? Outra lei que tem semelhança na suposta busca de racionalidade com o dinheiro público, mas que na prática não se mostra tão eficaz assim, é a redução do duodécimo para as Câmaras Municipais. Enfim, não vou me aprofundar agora sobre essas questões, mas sugiro os temas para os debates televisivos das cidades, assim como acontece na TV Comunitária -em Angra, onde pretendo retomar meu programa, em breve.
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20h24min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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