segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SOBRE A MATÉRIA DO 'ESTADÃO'

A reportagem especial publicada no 'Estadão' de ontem (29), reproduzida aqui neste blog, sobre a condição de liderança em exportação do município de Angra dos Reis, traz exatamente o retrato sobre o qual há muito tempo venho alertando; qual seja, a necessidade de se planejar a maneira com que será feita transferência de tantos recursos públicos em qualidade de vida, em urbanidade. Isso não se dará sem uma política estratégica para a educação; sem saúde preventiva; sem mão de obra qualificada; sem  segurança urbana, enfim. Desse modo, mais que gritar para que as coisas aconteçam, conforme pode se nota no 'Portal da Transparência do município',  a arrecadação de fato cresce. A Prefeitura já prepara o Orçamento para encaminhar para a Câmara Municipal -e corre o risco de se ver atropelada caso não busque interlocução social, afinal o vereador LEANDRO SILVA, Presidente da Comissão de Finanças do Legislativo local, já adiantou que pretende levar essa discussão para as ruas; e a Controladoria-Geral municipal refaz estudos para revisar o Plano Plurianual (PPA), que deverá ser aperfeiçoado pelo Escritório de Gestão e então ser encaminhado pelo prefeito TUCA JORDÃO (PMDB) para a Câmara Municipal, ao que também deverá ser -muito provavelmente- objeto de discussões públicas. 


Vale lembrar, que em período recente a secretaria de governo coordenou uma   ampla reunião com todas as associações de moradores, quando o governo pode recolher diversas considerações sociais apresentadas pelas lideranças comunitárias presentes. Dali seguramente já pôde ser lido um extrato social dos mais importantes que deverá -em tese- servir de base para essas discussões que  serão propostas. 
Por fim, deixo duas observações: 
a) A pesca precisa mesmo da reservada de uma parte dos royalties para garantir sua subsistência humana e estrutural;
b)  O Governo precisa capacitar servidores públicos (principalmente de carreira) para atendimento desse novo mercado -com viés na esfera pública; quais sejam, comércio exterior, gestão pública; logística para o  mercado de petróleo, enfim, de modo que haja quadros internos preparados para discutir com as empresas do ramo as estratégias de gestão à serem implantadas, compreendendo as demandas do mercado privado.
Cabem profundos debates, e tomar sejam patrocinados urgentemente pelo Governo e também pela iniciativa privada; por que não? 
Essa é a minha contribuição.
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10h12min.     -      adelsonpimenta@ig.com.br

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