segunda-feira, 2 de agosto de 2010

VILMA SE PRONUNCIA

PAUTA DO LEITOR
( Por e-mail )
NOTA DA CANDIDATA
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O "SEGREDO" DA PF QUE INVESTE EM ME PREJUDICAR
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Para quem desconhece ou não se mantém bem informado acerca das muitas questões que envolvem os bastidores do poder, talvez tenha gerado surpresa uma matéria no jornal 'O Globo' deste fim de semana, quando fala sobre um inquérito aberto pela Polícia Federal, em Angra, contra a minha candidatura a deputada estadual. Em particular, não me sugere qualquer espanto o fato da instauração de procedimento investigatório, quando asseguro haver da minha parte absoluta segurança da lisura dos meus atos. Entretanto, denuncio que há manipulação da verdade pela construção de um ambiente nebuloso por conta de atores no uso do aparelho do Estado. 

Meus advogados estão tendo o acesso arbitrariamente negado reiteradas vezes, inclusive por instrumentos formais, pelo delegado da Polícia Federal ao inquérito, motivo pelo qual optei por não responder a qualquer questionamento até que minha assessoria jurídica conheça o seu conteúdo. Conquanto, dito estar em segredo de justiça, antes mesmo que eu tomasse conhecimento de quais acusações pesam sobre mim, houve vazamento para a imprensa. E vazamento seletivo. 

Observem que estranhamente só um meio de comunicação foi acionado, justamente 'O Globo', que sabidamente trava uma batalha pela audiência com setores da mídia ligados ao grupo evangélico ao qual honradamente pertenço, o da Igreja Universal do Reino de Deus. Tudo isso cheira a algo de muito podre no ar. Isso é péssimo para o jogo democrático. Minha candidatura está decidida pelo meu partido, o PRB, e posta para avaliação do eleitor e não há qualquer risco para que isso retroceda. Mas já me acostumei com essa perseguição política, que normalmente acontece em períodos eleitorais. 

Todavia, por minha determinação, meus advogados já estudam a possibilidade de ingresso judicial contra o delegado da Polícia Federal, que é quem orienta a coordenação desse inquérito "segredado" contra mim. Vazou o que eu mesma desconheço, e só para um meio de comunicação, por quê? Com qual objetivo? Tenho consciência de não pertencer a "elite política", como sei que minha atuação em favor do menos favorecido incomoda, mas esse é um desafio do qual não abro mão.

Por fim, asseguro que essa perseguição política e essas malsucedidas investidas contra a minha pessoa e o mandato que o povo angrense me outorgou, não começou agora já tendo acontecido em vezes anteriores por outros elementos que se usam de posições que ocupam no poder público para simplesmente tentar me prejudicar. Neste caso especificamente, o dissabor do delegado da PF começou desde que preservei, enquanto presidente da Câmara de Angra, o Regimento Interno da Casa Legislativa, quando não concedi a ele o uso da tribuna sem que fosse formalizado um pedido para tal, o que seguramente não lhe seria negado, como democraticamente é feito por todos os que desejam fazer uso da palavra no parlamento municipal. Dessa forma, só tenho a lamentar o desrespeito as leis, que tem sido patrocinado por quem deveria ser guardião das mesmas; neste caso, a Polícia Federal, e ensejar que a Justiça corrija tais desaforos pelo bem do Estado Democrático de Direito. Mas chegará um dia em que esses excessos serão punidos imediatamente, pois eu creio na Justiça do meu país. 

Mera perseguição política de um delegado de Polícia, como muitos outros maus exemplos que temos sido obrigados a ver Brasil à fora. Sou candidata, independente da vontade e do desconforto que isso provoca nesses algozes da democracia. 

VILMA DOS SANTOS

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