UM DESABAFO
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Estamos a poucos dias das eleições em que elegeremos nossos representantes no poder, e os desafios do Brasil são extremos, que seguramente exigirá muita capacidade de gestão de cada governador, audácia e diálogo de quem presidir nossa nação, respeito e conhecimento dos legisladores. E isso não é pouco. Entretanto, ao ler os jornais, acessar aos portais de notícias, assistir aos debates e programas eleitorais, enfim, não tenho visto nada de substancial até o momento. Não posso -por exemplo- fazer comparações entre o modo com que pretende governar o país entre cada um dos postulantes, afinal onde estão seus planos? No estado do Rio, o debate entre os candidatos ao governo estadual tem sido pífio, oco de conteúdo e vazio de qualidade. Os temas vitais para a economia e para o seu desenvolvimento tem sido abordado (quando abordado) lá uma vez ou outra, e assim mesmo se houver alguém que questione. Não sei não, estou longe de ser um desesperançoso, mas creio que a política perde força enquanto ciência social e isso depõe pelo desinteresse popular que vem se agravando no curso dos anos, conforme nos retrata as zerésimas últimas, e tem mantido longe pessoas de bem e qualificadas que poderiam perfeitamente ajudar este país em seu processo de construção. É hora de, principalmente, a juventude se inserir nesse contexto e aplicar novas idéias, debater, sugerir, criticar e participar oxigenando um novo cenário, sob pena de penúria total nos próximos anos do quadro político em que estamos vivendo. Por fim, deixo uma pergunta: qual a proposta de cada candidato ao governo do Rio para a região do Sul Fluminense?
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10h10min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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