Neste caso, ser taxativo não é ser chato e sim prudente. Suponhamos que num dia de Exercício Simulado do Plano de Evacuação da Usina Nuclear, entre outros elementos do arcabouço previsto que podem falhar, haja um apagão na cidade ou qualquer outro imprevisto de menor potencial que o valha e, com isso, os meios de comunicação social do município saiam do ar, sofram pane e/ou tenham dificuldades de fazer com que as informações circulem; pergunto: qual seria o plano B da empresa? Isso está previsto em que capítulo do Exercício Simulado? Com todo o respeito, os computadores portáteis serão os únicos que continuarão a fazer a notícia trafegar. E mais, são os blogs, sites e portais da cidade, oficiais e alternativos, que dispõem de mailling interessante, conexões diretas interagindo com outras redes sociais e também que possuem cadastro de n° de telefones celulares para os quais os informes poderão ser enviados e então fazer a notícia alcançar seu objetivo. Desse modo, enquanto blogueiro convicto e comunicador por astúcia, insisto em cobrar da empresa que vença a resistência de alguns setores do quadro de apadrinhados políticos da Eletronuclear para que redefina em seu plano de investimentos para Angra 3 a questão da comunicação institucional, permitindo ao município angrense, que é quem aloja as unidades da usina e o canteiro de lixo atômico, que tenha seu próprio centro de comunicação social. Uma coisa -a meu ver- é uma assessoria para a Presidência e diretoria no Rio, faz parte e é mesmo necessário; outra coisa é não dispor dos mesmos serviços na cidade onde está justamente o empreendimento. Ficou pequena demais a desculpa da Sra. GLÓRIA ALVAREZ de que a empresa não tem dinheiro para montar uma central de comunicação em Angra. A empresa não pode se submeter a esse discurso derrotista, fica até mal para cotação das ações na Bolsa.
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08h29min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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