Tenho dito reiteradas vezes, a empresa responsável pela Usina Nuclear, a Eletronuclear, embora respeitada e bastante responsável, comete uma falha gritante -a meu ver- quando se nega peremptóriamente, por intermédio de sua deseducada diretora de comunicação, a estabelecer na cidade onde estão a Usina e o depósito de lixo radioativo, uma central de comunicação social institucional. Em Angra todos os profissionais de mídia reivindicam isso. Posso citar tranquilamente empresas como a Petrobrás e a Technip que tem em seus quadros administrativos esse serviço. Reafirmo, aproveitando a proximidade de mais uma edição do exercício simulado, que a parte de comunicação social é falha. A resistência da diretora citada não pode ser superior a necessidade de se ter essa interlocução na cidade. Esse papo de que tudo é globalizado e de que a conversa pode se dar pelo e-mail, além da afirmativa dessa senhora de que isso não acontece por que a empresa não tem dinheiro, parece mais um cochicho entre desinformados numa esquina abandonada qualquer que propriamente uma resposta que se possa considerar no mínimo discutível da empresa. Podem fazer o exercício que quiserem, mas sem os meios de comunicação local interagindo diretamente, não vira. É falho. Quando tocar a sirene e for à vera, só os meios de comunicação local é que terão a capacidade de orientar a população, e por isso -entre muitas outras justificativas plausíveis e sensatas, é que peço a alta direção da empresa que reconsidere esse absurdo desmedido e atue mais profissionalmente conosco. É isso!
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01h42min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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