Aprouve Deus haver vida inteligente na Terra, e de saudável aptidão pela compreensão de um debate. Quando disse frontal e literalmente que a resistência da empresa Eletronuclear em dispor de um centro de assessoria de comunicação social em Angra é um desacerto, enfatizei um conceito falho de gestão. Para mim, e pelo que vejo para outros amigos e incansáveis blogueiros que se prestam ao exercício do raciocínio lógico -e que se dedicam a causa pública com seriedade e não tergiversações, não é mais concebível que o município só saiba de acidentes na Usina ou qualquer outro evento, após o vazamento de uma informação -e não num comunicado direto da empresa. Ora, estamos falando de um empreendimento que só de compensações ambientais e contrapartidas sociais deixará na região algo próximo de meio bilhão de reais pelos próximos anos; logo, sem a insanidade do discurso raivoso da diretora de comunicação da empresa, não cabem as esfarrapadas desculpas que ela apresentou -de não dispor de recursos financeiros para ter essa assessoria em Angra; que é justamente onde estão as unidades da Usina Nuclear e também o depósito de lixo atômico. Não mete essa. Essa coisa está mal contada. Vejam a repercussão pró-ativa.
Blog do Sindicalista e 'Café no Bule'
Absolutamente nada contra os funcionários da empresa, nem tampouco contra os profissionais de comunicação da mesma, em tom sempre combativo mas respeitoso -minha cobrança é clara e eu a faço há muito tempo. É passada da hora de a empresa investir em ter um centro de comunicação social na cidade onde estão as usinas. É isso, o resto é perfumaria. E seguramente esse debate adentrará pela semana.
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01h53min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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