Numa leitura seguramente errônea de muitos, os magistrados brasileiros, principalmente os de primeira instância, estão abarbados. Eu discordo. Estão sim muito atarefados pelo excesso de procedimentos que tramitam em suas varas e que dependem de suas avaliações e decisões, mas são -num todo- profissionais de elevada competência e, invariavelmente, contestados. Faz parte. No entanto, devo -por ofício de consciência e percepção- comentar a forma diferenciada com que vem atuando na condução judicial desse pleito eleitoral em Angra, a juíza JULIANA BESSA FERRAZ. Pessoalmente não a conheço, mas a bíblia sagrada diz que a árvore se conhece pelos frutos, e os dessa juíza são excelentes. Sem me permitir ao ingresso nas particularidades de suas decisões de alcance público, quero simplesmente sublinhar com esta nota sua performance absolutamente operacional. Percebo claramente ser uma juíza que marca um diferencial dos mais interessantes e pedagógicos na cidade, quando em detrimento do refrigério que a condição do expediente lhe confere, não se sente incomodada em tomar frente física das ações do TRE pelo zelo das condições legais do processo. Sua atuação é mesmo louvável. Longe de se deixar influenciar pela mídia e pela opinião pública, suas decisões são sempre muito sensatas e dificilmente corrigidas pelas instâncias superiores -quando recorridas. Este modesto autor parabeniza a magistrada e lhe hipoteca a honra devida pela capacidade demonstrada em fazer com que os eleitores tenham segurança em decidir pelo seu voto. Com seu jeito diferente, a juíza de Angra inova.
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11h36min. - adelsonpimenta@ig.com
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