Estou deveras impressionado com o que tenho visto em Angra. Sempre, no final do expediente, levo meu lixo para deixar no local inapropriado (é isso mesmo, não há nenhuma caçamba, lixeira ou coisa que se assemelhe) para que posteriormente seja recolhido pelos coletores. Detalhe: moro no centro da cidade. Simplesmente estou vendo que ninguém -ao menos na vizinhança- separa seu lixo, tanto morador quanto comerciante. São garrafas pet, vidros, caixas de papelão, recipientes plásticos, borrachas, enfim, misturados a restos de comida e outros. Isso nunca dará certo. Há um problema com essa questão na região, quando não, agravados pelos próprios cidadãos. Há responsabilidade dos governantes? Sim, é claro. Mas há também absoluta falta de consciência ambiental da sociedade. Não vou esticar essa prosa mais que cuspe de bêbado, mas não poderia deixar de registrar este meu manifesto. Há informações de que um aterro sanitário privado estaria em funcionamento na cidade, e isso é uma notícia muito importante, mas não me recordo de ter participado de qualquer audiência pública no processo de licenciamento deste, caso esteja de fato operando. Desconheço qualquer programa efetivo de mobilização social e educação ambiental das secretarias municipais de meio ambiente e de educação também. E aí vem Angra 3, um novo Hospital, ampliação do porto, forte especulação imobiliária, enfim. Sugiro nossa reflexão e cobrança pela discussão sobre o Plano Municipal de Resíduos Sólidos.
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08h26min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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