Não é nenhuma novidade dizer que provavelmente eu venha sendo o mais cri-cri na mídia alternativa quando falo -há anos- que os municípios produtores de petróleo precisam se antecipar aos fatos inescapáveis e assumir a articulação pelos debates necessários acerca dessa nova realidade econômica que se impõe sobre as nossas regiões, principalmente o Sul Fluminense e o Litoral Norte Paulista. O mercado do petróleo, exponencialmente após o Pré-Sal deflagrou uma mudança substancial acerca de todo o processo logístico. Como venho reiteradas vezes dizendo, cidades capitaneadas pelas que tem portos e terminais marítimos, como Angra e São Sebastião (isso inclui os vizinhos) devem lançar mão de todos os diagnósticos possíveis e estudos realizados por especialistas para se projetar a vida nas cidades pós essas novas agendas -que demandarão investimentos pesadíssimos. O fato é que o modal aquaviário já passa a ser considerado como uma realidade inevitável para as operações de off-shore e outras atividades correlatas ao mercado do petróleo e gás, principalmente. Mas, há a pesca, o turismo e outros setores que precisam ser reorganizados para que não ocorra prejuízos irreversíveis. Cabem debates, urgentemente. A realidade está posta, e é preciso mensurá-la e planejar-se dentro dessas novas expectativas econômicas. Eu os convido a ler Especialistas defendem o multimodalismo no lugar do intermodalismo em logística", no 'Diário do Nordeste', na matéria "MODAL MARÍTIMO DEVE SER EXPLORADO".
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09h32min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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