No 'O Globo' desta terça-feira (21), na página 'Negócios & Cia', escrito pela competente Flávia Oliveira, ela reporta assim:
"Dois pontos da apresentação da BP, ontem, sobre o acidente no Golfo do México
impressionaram Haroldo Lima, diretor-geral da ANP.
Um foi a ênfase na ação conjunta das petrolíferas com o governo
e comunidades afetadas para conter o vazamento.
Os pescadores passavam informação em tempo real
sobre o óleo derramado..."
Pois bem, isso me faz recordar uma reunião que tivemos há algum tempo em Angra entre os pescadores e a assessoria da presidência da empresa Brasfell's e seus universitários, por conta do processo de licenciamento da dragagem no canal de acesso ao estaleiro para que houvesse a acoplagem de uma plataforma. Os especialistas falaram sobre várias modulações técnicas e que um pequeno banco de areia no fundo do mar não interferiria na pesca. O Senhor Paulo, pescador, citando um exemplo, disse que no local onde um navio fica fundeado, só pelo movimento do vento e da maré que faz mexer com a âncora no fundo do mar, não é possível pescar ali por um mês -se não a rede rasga. Moral da história: os pontos indicados pelos estudos para o descarte foram rejeitados, e os pontos indicados pelos pescadores foram autorizados pelos órgãos licenciadores. Em suma, é preciso respeitar o profissional e tê-lo como parceiro, o que não tem acontecido. Reflitam!
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01h5min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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