Apontado como um dos mais importantes interlocutores entre os trabalhadores do setor naval em Angra e a empresa Brasfell's, o HELINHO do Sindicato (como é conhecido), habilidoso em distensionar potenciais conflitos e nas negocviações sindicais, em conversa com este blog -prega a "união da família metalúrgica". Segundo HELINHO, as obras que ainda restam no estaleiro estão próximo de seu fim, e não haveria nada ao alcance dos olhos para depois disso. "Já nesta fase pode começar a haver demissões", e isso o preocupa. O sindicalista diz não ter qualquer preocupação agora com a próxima eleição sindical, pois entende que isso se dará oportuna e naturalmente, mas sim com a manutenção dos postos de trabalho, sob pena de ficar comprometida a qualidade de vida dos trabalhadores e seus familiares. Disse ainda que, se somados os valores da isenção tributária concedida à empresa, "não seria menos que R$ 30 milhões que deixaram de ir para os cofres públicos, não havendo qualquer contrapartida". HELINHO disse ainda que a empresa faz clara opção pelos contratos de plaraforma e ignora os de navio. Neste caso, o primeiro leva em média 2 anos de obras para liberar a carreira; quando o navio leva 6 meses -podendo haver maior rotatividade e manutenção das muitas atividades profissionais que o setor emprega. Por fim, HELINHO disse ainda que pretende conhecer outros estaleiros pelo Brasil, principalmente os que seriam virtuais para comparar com as condições de trabalho do estaleiro em Angra, mas enfatizar que "divididos, perdemos; unidos, conquistamos". A classe deve mesmo refletir.
-
16h49min. - adelsonpimenta@ig.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário