Sinceramente, preciso ser convencido de estar errado. Até que isso ocorra, não abro mão das minhas análises. Na legislação da Ilha Grande, o Estado interferiu. No turismo da Ilha Grande, o Estado interfere. Na questão do lixo, o Estado interfere. No projeto de reconstrução da cidade, o Estado interfere. No modelo padrão das casas poipulares, o Estado interfere. Enfim, dá pra elencar uma série de outras intertefências do Estado sobre ações que -em tese- deveriam pertencer sob a coordenação do município. Ora assistida, ora atropelando, as interefências do Estado incomodam. Agora, não bastasse essa ingerência toda, na revisão do Plano Plurianual (PPA) do município angrense, o valor de R$ 150 mil previsto para a elaboração do Plano Diretor de Saneamento Básico -foi subtraído. Nas alegações que justificassem o ato, o SAAE alega que os trabalhos serão feitos sabe por quem - pelo Estado. É isso mesmo, mais uma interferência assistida. Neste caso, quando questionei o fato, na Audiência Pública, o diretor do SAAE disse que não será feito pela CEADE e sim pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Ora, mas não é o Estado? Os intertesses não seriam os mesmos? A concessão desses serviços está em xeque, há uma disputa entre o município e o estado por essa questão, e justamente na hora de elaborar esse planejamento permitimos que o Estado interfira, fazendo-o. Acaso não seria botar a raposa para cuidar do galinheiro? Sei lá, me ajuda aí!
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11h38min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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