O alerta da Caixa Econômica Federal (CEF) para que as prefeituras da baixada Santista se preparem para a migração populacional que o Pré-Sal deverá atrair -é válido. A presidente do banco, MARIA FERNANDA RAMOS COELHO, entende -acertadamente, a meu ver- que os municípios precisam reservar áreas para projetos habitacionais nos próximos anos. Tomo a liberdade de importar essa preocupação para a região Sul Fluminense também, principalmente para a cidade angrense, haja vista haver uma demanda demográfica com a construção de Angra 3, com a ampliação do porto, com o reaquecimento da indústria naval e também com o mercado do petróleo e gás. Com um detalhe, há estrangulamento urbano -nesse sentido. É preciso diagn~´osticos e um planejamento urbanístico ousado. O prefeito da cidade, TUCA JORDÃO (PMDB), já adiantou que a verticalização será tema inevitável na necessária revisão do Plano Diretor Municipal. A presidente da Caixa disse que tentará abrir parcerias com as prefeituras para viabilizar habitação popular -por meio de um Conselho de Desenvolvimento da baixada santista. Eis aí uma boa deixa da CEF para ser buscada pelos governos do Sul Fluminense. Enfim, Senhores Prefeitos, botem seus secretários para arar a terra, ou os troquem e busquem quem o faça. A prefeita de Guarujá, MARIA ANTONIETA DE BRITO (PMDB), mesmo partido dos principais prefeitos da região Sul Fluminense, já assinou contrato com a CEF, dentro dessa modalidade proposta pelo banco, que prevê liberação de créditos destinados à reforma de imóveis em áreas informais. Enfim, a hora é essa!
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