Como era previsto, a briga pelos espaços do poder no Governo DILMA já começou. O PMDB já esperneou. E não seria diferente mesmo. O vice, TEMER, comandará a transição. No Congresso a radiografia é um pouco mais complexa, e não menos 'tinhosa'. Embora os partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) tenham saído menor das urnas, a oposição a DILMA pode não se restringir a estes, mas também a parcela de significativa representatividade dos que a apoiaram, quando os interesses transversais estiverem à mesa, que é quando grupos de pressão dentro do Congresso se farão ouvir, além de governadores, como bem diz alguns especialistas, que se sentem credores e não devedores, no processo eleitoral. Vejamos nosso caso mais direto, o do sistema de partilha dos royalties do petróleo, quando há um jogo nacional que intenta contra os interesses econômicos da nossa região -Sudeste, e me lembro bem da então candidata DILMA defender o atual modelo de distribuição. Na capa do jornal 'A Tribuna' de hoje (2), a manchete chama a atenção: "Quatro partidos cobiçam portos". Além do PSB, que atualmente manda na pasta, disputa ainda o insaciável PMDB e o próprio PT. Com a questão do Pré-Sal, principalmente, os portos brasileiros passaram a ser a coqueluche da vez, e há projeto de ampliação nos dois portos mais próximos de nós, sendo no de Angra, com a empresa Technip; e no de São Sebastião, com a Cia. Docas da cidade. Nada de mais, só se trata de um setor economicamente imprescindível para a nossa região. De olho lá gente!
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22h04min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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