Vou arriscar em dar este pitaco, mesmo ciente das dissonâncias possíveis. Em tese (é isso mesmo) ouso em estimar que os dois próximos anos 2011/2012, será o período mais propício de conquistas políticas para a região Sul Fluminense. Ao menos é este cenário que, embebecido de boa vontade -vislumbro.
Senão, vejamos:
LUIZ SÉRGIO está reeleito, e ele não é só mais um deputado federal, é também o presidente estadual do PT e principal interlocutor entre o governador e o governo federal. FERNANDO JORDÃO assumirá na condição de suplente, mas não leiam essa manobra como mero acaso; não, longe disso, antes porém, foi chamado a casa do governador e teve um dedo de prosa bem alinhavado -onde pode arrazoar algumas condições, aceitas. Logo, assume em condição bem jogada no jogo, tendo certa força na voz. SÉRGIO CABRAL foi reeleito em 1° turno e o quarto governador em maior poder de transferência de votos para DILMA, além de ser aliado de primeira hora. TUCA JORDÃO, prefeito da cidade, é de seu partido, que é aliado nacionalmente do partido da DILMA, tendo indicado o vice-presidente, MICHEL TEMER, além de ter assumido publicamente o apoio à candidatura vitoriosa. O vice-prefeito da cidade, ESSIOMAR, é aliado do senador DORNELLES. A vereadora VILMA DOS SANTOS tem estreita ligação com o senador reeleito CRIVELLA. A bancada de vereadores petistas de Angra trabalhou em peso pela candidatura do senador LINDBERG, eleito. Dos 7 partidos com 12 mandatos na Câmara de Angra, apenas o DEM (com 1 assento) não apoiou a DILMA; e apenas o PR (2 assentos) não apoiou o governador CABRAL que, aliás, é também aliado dos demais prefeitos das cidades vizinhas -da região.
Poderia ainda descrever uma série de outras convergências eleitorais, mas deixo só neste mosaico -para que ilustre minha tese; a de que os anos de 2011/2012 -serão os anos da região. Ou não?
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02h27min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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