Analisando um pouco mais amiúde a receita municipal de Angra, fica impossível passar só pelas sombras -os custos com a questão dos resíduos sólidos. Pesa, e muito. Então fui analisar um pouco mais apressadamente os programas de educação ambiental e de reciclagem de lixo das secretarias de meio ambiente, e a de educação, e vi que são falíveis ou inexistentes. Logo, uma combinação explosiva -aos cofres públicos. Tentei acessar aos documentos do processo de licenciamento do Aterro Sanitário do Ariró, sem êxito. Enfim. Há em voga, até que seja desautorizado, um documento chamado magistralmente por 'Protocolo de Intenções' para a formação de um 'Consórcio Intermunicipal para o Tratamento dos Resíduos Sólidos Urbanos'. Quanto a este parágrafo, ninguém sabe, ninguém viu. O secretário que participou dessa costura -caiu. O atual gestor da pasta defende um projeto de 'Usina de Incineração', sem abrir qualquer debate prévio com a sociedade civil direta, ou indireta -por meio de seus conselhos e entidades representativas, sequer com a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal. O Plano Municipal de Resíduos Sólidos, que deve existir e ser apresentado -por força de lei, não se fez conhecido até o momento -pela população. Se é que há! Os demais prefeitos da vizinhança aparentemente discordam e agravaram seus ouvidos para a atual articulação do secretário angrense quanto ao destino final do lixo. Há seguramente o problema com esta agenda, e há criminosamente um silêncio quanto a sua solução. Este debate precisa ser retomado -com urgência, afinal o lixo há muito não é mais prejudicial, e sim um baita negócio. E mais, salvo engano, na revisão do PPA -todos os recursos para esta agenda foram esvaziados. Com a palavra, o governo. Este blog tornará a falar deste assunto, no sentido de contribuir -sempre.
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23h21min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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