sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PDT BATE FORTE EM JOBIM

REDAÇÃO RECEBIDA
( Por e-mail )
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A presidente eleita Dilma Rousseff tem uma excelente oportunidade de se livrar de um grande problema no nascedouro. Desconvidar, se é que o convite foi feito, o ministro da Defesa Nelson Jobim para continuar à frente da pasta em seu governo. O argumento seria de traição à pátria por passar informações privilegiadas aos Estados Unidos, como revelaram os documentos vazados pelo site Wikileaks. A palavra traição pode soar forte, já que Jobim não entregou nenhum dado que ameaçasse a segurança do país, mas se valeu do cargo para transmitir ao embaixador do EUA no Brasil, Clifford Sobel, informações confidenciais, às quais só teve acesso pelo cargo que ocupa. Jobim jamais poderia ter dito ao embaixador americano, dias depois de uma visita do presidente Lula a La Paz, da qual participou, que o presidente boliviano Evo Morales teria um diagnóstico de câncer e citado, inclusive, uma oferta brasileira de um tratamento em São Paulo. A doença de qualquer presidente é um assunto estratégico de cada país, e, no caso de Morales, tinha um caráter ainda mais relevante por se tratar de um desafeto do governo americano. O ministro brasileiro não é nenhum inocente para alegar que teria feito apenas um comentário. Ele sabia, se o fato for confirmado, que detinha uma informação importante e de grande interesse para os EUA. Se a passou foi com algum propósito cuja explicação deve à sociedade brasileira.
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09h38min.        -         adelsonpimenta@ig.com.br

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