A revisão do Código Florestal ainda tramita no Congresso para votação. O projeto prevê a redução drástica das Áreas de Preservação Permanente, incluindo as de proteção nas margens dos rios, o que traz erosão e seca. Não assegura proteção de topos de morros, várzeas, restingas e outras áreas frágeis. E estabelece perdão para desmatamentos ilegais cometidos antes de 22 de julho de 2008 e legalização do uso de áreas de proteção para quem já desmatou antes dessa data. Outra mudança é que propriedades com até quatro módulos fiscais (90% dos imóveis rurais) não precisam recuperar a área desmatada até a promulgação da lei. Em propriedades com áreas recuperáveis, a dimensão da restaurada será menor que a exigida atualmente por lei. Na Mata Atlântica, o risco é de mais enchentes ou redução do nível dos rios, deslizamentos, perda de áreas agrícolas, assoreamento de portos e aumento de pragas nas lavouras. Há pouco tempo, esses efeitos levaram a desastres como os de Santa Catarina (em 2008 ) e em Angra dos Reis (no Reveillon de 2009)
Fonte: 'O Dia'
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09h30min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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