Cá estou, assim como o fiz no dia de ontem, na porta do estaleiro naval de Angra -acompanhando de perto o processo eleitoral para a escolha da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos. Aqui, entre uma conversa e outra -com os trabalhadores, vejo também boa parte da movimentação externa. Ao contrário do que tentam disseminar alguns concorrentes no pleito, o clima -por hora- é ainda de tranquilidade. Vez ou outra há uma elevada de voz, que logo baixa a sonoridade da fala para se transformar em gargalhadas. Democracia é isso. Não há nenhuma pesquisa de opinião pública sendo realizada na boca de urna, a não ser conversas ao pé do ouvido do trabalhador que se dirige a urna; ou seja, há sim é boca-de-urna. O candidato EDMILSON (Chapa 2), oposição, fica a maior parte do tempo do lado de fora -em frente ao portão do Sindicato, onde tem (salvo engano) 1 urna em que votam, principalmente, os aposentados. O candidato HELINHO (Chapa 1), situação, é pouco visto do lado de fora, pois está na base, dentro do estaleiro, onde estão (salvo engano) 10 urnas. Meu sentimento (e isso não define nada, senão o voto do metalúrgico) é o de que a Garra Metalúrgica (Chapa 1) está vencendo o pleito, mas isso só saberemos após a apuração. A votação deverá ser fechada as 18 horas, e logo em seguida deverá começar a apuração. A previsão dos metalúrgicos é para que o resultado seja proclamado ainda hoje, antes das 24 horas. Continuarei por aqui. É o jogo!
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14h18min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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