quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O CASO 'CEDAE'

A empresa do Estado, a 'Cedae' -já está em Angra há pelo menos uns 40 anos. Desde então, salvo uma memória menos empobrecida, jamais houve um debate sério e transparente com a sociedade acerca do plano de investimentos da empresa. Fora a necessidade do primeiro ponto de coleta e distribuição de água, o 'Cabo Severino', entre 87 e 90 (salvo engano), no governo Moreira Franco, a captação da Banqueta -em um novo e único sabido investimento de fato- era planejado para mais 20 anos. Detalhe: a crescimento populacional em índices de pelo menos metade do que se chegou hoje; logo, todo o projeto já está desatualizado. Pelo que sei (e pode conter erros), onde hoje está um campo de futebol (em frente a UFF, no Morro da Cruz), seria uma área pertencente a Cedae, justamente um espaço reservado para a construção de uma imensa caixa d'água/reservatório, que jogaria para o Morro do Abel, e de lá desceria por gravidade para distribuição na cidade. Não aconteceu, então, arrisco em dizer que o projeto está inconcluso. O fato é que se continua bombando da Banqueta, e as ligações não param de ser feitas. Inevitável que falte água, e tende a piorar -se não houver investimentos. De 90 até 2010, segundo informações ainda precárias, teriam sido ligados mais 24 mil pontos residenciais e comerciais. Não há sistema que resista. A questão é contratual, envolve cifras econômicas e possui ingredientes políticos, e a população é quem paga pela desordem. É preciso ação, imediatamente. O contrato com o município expirou em 31/12/2010. Tornarei a falar deste assunto...
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19h47min.     -       adelsonpimenta@ig.com.br

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