Duas coisas ganharam grande projeção nos bastidores do jogo político angrense -nos últimos meses, e isso deixa sequelas. Primeiro, os acordos. Pessoas ou grupos conseguem mais convergências que divergências em uma linha pragmática, defendem tesem juntos, e tocam objetivos em comum -pela coletividade. Isso é sadio. Todavia, um hábito que começa a acontecer, e não deveria, é que -ao alcançar o intento, aquele que foi alçado democraticamente ao posto disputado, simplesmente deixa de lado "parceiros de viagem" e impõem nomes que sequer participaram do processo. Assim, dá-se a palavra, mas não se cumpre. Em segundo, está o fato de que pessoas são convidadas à ocupar cargos estratégicos nas esferas de poder local (pertencentes a sociedade), e terminam sendo exonerados por incompetência ou 'reformas'. Pronto, dali por diante, aquele que empregou e depois demitiu o sujeito que se cuide -lá vem bomba. Mais que ingratidões, ambos os eventos geram desconfianças no jogo. Agora, ao conversar com as pessoas que se preparam e se organizam para disputar as eleições em 2012, vejo que para o nome da "desconfiança" -com ironia apelidaram de 'rodo'. Daí o esfacelamento da relação sociedade com seus representantes, em todos os sentidos -em todas as áreas.
É o jogo!
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20h44min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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