O amigo e competente jornalista angrense, JOÃO CARLOS RABELLO (jornal 'Maré'), em sua coluna -na edição desta semana, faz uma leitura bacana acerca do evento de confraternização que o suplente de deputado federal FERNANDO JORDÃO (PMDB) fez em Brasília; no entanto, em determinado trecho de sua evolução -o jornalista ilustra um cenário em que o ex-prefeito da cidade não deveria mais pensar em um dia ser novamente candidato a prefeito no município. Discordo. Penso eu, que tanto FERNANDO quanto o próprio ministro LUIZ SÉRGIO podem sim em certos instantes pensar em retomar a condução do município -é direito e é do jogo. Todavia, os caminhos de ambos são distintos, LUIZ SÉRGIO já foi líder nacional de seu partido, é presidente estadual do PT e tem assento ao lado da presidente da república -enquanto ministro político do governo, logo, uma avaliação nesse sentido com seu nome deverá expressar essa engenharia toda e a conjuntura; ou seja, por hora, é mais complexo. Já no caso de FERNANDO, ele foi prefeito e ascendeu à condição de suplente de deputado, fora o fato de ter se movimentado com desenvoltura junto as principais lideranças de sua legenda no estado, e só -por enquanto. Nesse sentido, a meu ver, se estrategicamente o PMDB, seu grupo político entenderem que deve haver um retorno seu na disputa à prefeitura, não tenho dúvidas de que JORDÃO terá que pensar sobre os fatos -e também a conjuntura, mas não vejo como isso possa diminuí-lo politicamente. O fato é que isso serve também para soltar rojões pelo enfraquecimento do governo TUCA, mas receio haver engano nessa jogada, pois pelo governo -tanto TUCA quanto FERNANDO e o partido pensam juntos as ações políticas que pretendem tomar, sempre -afinal eles são um governo só. Não sei, mas pelas pretensões eleitorais anunciadas pelo jornalista, penso que ele inteligentemente solta balões de ensaio para ver se limpa o caminho -quando pretende pavimentar à sua própria candidatura, o que também é legítimo.
É o jogo!
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20h36min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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