Nem mesmo as Forças Armadas egípcias querem mais reprimir os protestos. Ainda há confrontos, é verdade, mas estes já são casos isolados. O problema ainda é com a polícia. As imagens do Cairo/Egito são extremamente fortes. A população daquele país, cansada da ditadura longeva do Egito, dominada por HOSNI MUBARAK -desde 1981, se utilizou das redes sociais, blogs, twitter e facebbok, para mobilizar uns aos outros. Mensagens enviadas aos telefones, enfim, o caldo entornou por lá. No ato mais recente, MUBARAK mandou proibir qualquer acesso a internet e cortou todos os contatos pelo telefone, mas já babou. Os protestos configuram uma verdadeira luta daquela nação contra seu regime de governo, antidemocrático. Há, obviamente, uma relação cultural bem diferente da nossa, mas a socieade reage ao modelo. Basta ver o que acontece por lá. A declaração da poderosa HILARY CLINTON de que a prioridade dos EUA é agora "atrelar o poder das novas tecnologias a nossos objetivos diplomáticos" dá a exata dimensão da força e projeção das redes sociais no mundo contemporâneo. É isso, o jogo!
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11h37min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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