terça-feira, 15 de março de 2011

7 ERROS DA FUGA DE ANGRA

Área de esvaziamento subestimada; plano de emergência pouco treinado e desconhecido pela população; rotas de fuga ineficientes da cidade e das ilhas; abrigos despreparados e risco de contaminação do litoral. Especialistas em gerenciamento de riscos apontaram sete erros no plano de segurança para situações de emergência das usinas nucleares Angra 1 e 2, após problemas em usinas do Japão, devido a terremoto e tsunami. A região de Angra dos Reis já registrou abalos sísmicos na década de 1990 e em 2008 — quando um tremor de 5,2 graus na escala Richter sacudiu estados do Sul e Sudeste. 



A Defesa Civil municipal informou ontem que estudará mudanças no plano de emergência. Segundo o órgão, segue padrão internacional. O governo federal anunciou que as 4 usinas previstas no País até 2030 terão sistema mais seguro. Preocupado, o marinheiro ROGÉRIO DIAS, 52 anos, mantém barco abastecido para retirar oito pessoas em emergência.  Embora ressalte que a probabilidade de ocorrência de acidentes seja mínima, o especialista em gerenciamento de riscos da Correcta Seguros GUSTAVO MELLO aponta problemas no plano emergencial de Angra. “No Brasil, não há cultura de prevenção de riscos. As pessoas não sabem o que fazer em acidentes. O alarme de alerta às vezes dispara e a população se acostumou”. Ex-prefeito de Angra, o deputado federal FERNANDO JORDÃO (PMDB) aponta problemas nas rotas de fuga e nos abrigos. “São escolas sem vedação. É algo precário. A Rio-Santos está horrível; não tem orçamento previsto para recuperação. O aeroporto é ineficiente, precisa ser ampliado e iluminado. A população das ilhas tem rota de fuga passando na área das usinas”, afirma JORDÃO, que integra a Comissão de Minas e Energia da Câmara.

Leia a íntegra, clicando -aqui-
-
03h08min.        -        adelsonpimenta@ig.com.br

Nenhum comentário: