Me ocupei de ler um pouco os jornais mais recentes da região serrana do Rio, bem como acessei a alguns artigos de especialistas para me cercar de maiores informações sobre os desdobramentos governamentais pós-tragédia -e me confesso decepcionado. A letargia, os entraves burocráticos e a incapacidade de gestão asusstam. E mais, por lá os prefeitos não se dispuseram a arcar com recursos próprios as obras de intervenção, bem como há diferenças gritantes, em relação a Angra, no que concerne o pagamento do aluguel social. Em Angra, o prefeito TUCA abdicou de investimentos em áreas que hoje lhe renderiam mais dividendos políticos, para suprir a desassistência dos governos federal e estadual, nesta questão -colocando vultuosos recursos da prefeitura em obras de contenção de complexa e necessária engenharia. Além disso, há investimento acertado na ampliação e modernização estrutural da Defesa Civil Municipal; parcerias inteligentes com institutos científicos e meteorológicos de ponta e reconhecimento mundial; alteração na personalidade jurídica, sendo elevada a condição autárquica -com maior independência administrativa; além dos estudos técnicos de referência como mapeamento das áreas de risco, entre outros. Nesse sentido, é imperioso que este trabalho (mesmo comparando com situações semelhantes) se mostra acertado, em Angra.
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