Quero falar em poucas palavras desse impressionante mercado de offshore e supply (apoio às operações navais e portuárias) -em atendimento ao mercado do petróleo. Angra está no olho do furacão. Num Seminário organizado para se discutir o desenvolvimento do setor portuário, realizado pela Prefeitura de Angra, o então diretor de logística da Petrobrás, BILLY GRAHAM, (hoje trabalha com Eike Batista), ao responder uma pergunta que eu fiz, foi tácito em dizer que Angra não estava contemplado no Plano Diretor de Logística da Petrobrás para o Pré-Sal -nem mesmo como apoio offshore. Mas, as coisas evoluem. E, pelo jeito, isso foi inveitável. A poderosa empresa Technip anunciou reserva de investimentos milionários para a expansão do Porto da cidade, prevendo inclusive uma nova finalidade industrial, sendo uma fábrica de tubos flexíveis no pátio do terminal. Recentemente, a estruturada empresa Camorim Serviços Marítimos comprou os pequenos estaleiros ao lado da fábrica de gelo do Odaka -só o Espanhol (sogro do vereador Jorge Eduardo) é quem ainda resisti a vender sua parte. Mas, pelo jeito, não demorará muito a ceder. Ali, segundo informações extra-oficiais obtidas por este blog, haverá intensa movimentação de rebocadores de grande porte. Há outras importantes empresas de suprimentos e equipamentos que já procuram áreas territoriais para expansão de seus negócios no município. Ou seja, a demanda cresce e, embora a Petrobrás não tenha se interessado diretamente, outras empresas de suporte o fazem, e todas pelo apoio às operações do Pré-Sal. E a cidade carecendo de muitos estudos, novos desenhos logísticos, cuidados aquaviários, reorganização urbana, definições turísticas, interligação entre os setores produtivos, enfim. O debate precisa ser iniciado, imediatamente. Tornarei a falar disso.
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22h30min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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