Os partidos políticos com atuação direta em Angra já deliberaram, em sua maioria. Os vereadores querem o direito de exercer o ofício de analisar uma matéria -e votá-la. A sociedade clama por mais atenção, mais respaldo político, mais representatividade. Pois bem, o combustível da democracia é o debate. A Emenda a Lei Orgânica do município, proposta pelo PCdoB, através do mandato sob a gestão do vereador AGUILAR RIBEIRO, em que pede a recomposição da Câmara -tornando às 17 cadeiras de outrora, e devidamente autorizado pela legislação pertinente, precisa subir à pauta do Legislativo. A prerrogativa está nas mãos do vereador também comunista, JOSÉ ANTONIO (Presidente da Câmara), que resiste a idéia de pôr a matéria em discussão e votação. Ele é contrário ao aumento de vereadores, declaradamente -e é minoria nesta questão. Os argumentos, por fim, usados pelo presidente da Casa são implausíveis, legislam pelo privilégio, em detrimento da representatividade. O cálculo de impacto sobre a folha de pagamento (que ele diz que encomendou) não poderá mensurar os cargos comissionados, somente os cargos efetivos. Nesse sentido, gozando de uma estrutura importante e tendo à disposição mais de 30 assessores por mandato, o que o presidente da Câmara faz é tentar convencer aos seus pares previamente de que; primeiro, que todos serão reeleitos (pode até ser); e, segundo, de que perderão a condição de manter a mesma quantidade de assessores. O repasse do duodécimo é o mesmo, não aumenta nem diminui. Quanto menos vereadores, mais elitizada a Câmara. Quanto mais, maior a popularização. Com 17 cadeiras, serão mais vereadores, e menos privilégios.
Esse é o jogo!
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