sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DISCUTINDO AS CADEIRAS

Olá, bom dia!
Quero compartilhar com vocês uma percepção. Salvo engano, há uma fragilidade institucional partidária no município que impressiona. Em rápidas palavras, como compreender o fato de que o município de Angra que já teve 17 vereadores com menos de R$ 6 milhões de orçamento, e agora tem 12 assentos -chegando a casa dos R$ 30 milhões de duodécimo -e ainda assim haver resistências de mandatários pelo aumento de cadeiras representativas, que seja ao menos pela restituição das 17? Essa é uma parte da verdade. A outra está no cenário em que publicamente os principais partidos políticos, que hoje dispõem de mandato no Legislativo Municipal, já declararam suas deliberações internas pelo aumento de cadeiras -e textual e literalmente falado por PT, PCdoB, PMDB, PRB, e PHS, essa conta fecharia também nas 17 vagas eletivas. Ora, à julgar por esta leitura, já seriam 9 votos favoráveis, sem dizer que os dois vereadores do PR já se declaram, individualmente, favoráveis também às 17 cadeiras, então, essa conta já teria 11 votos. Não teria batido os 12 ainda, nesta equação simulada, por eu não ter ouvido ainda o voto do DEM. De qualquer sorte, neste cenário, estaria aprovado a Emenda a Lei Orgânica, conforme preconiza a lei, restituindo -no mínimo- as 17 cadeiras na Câmara. Porém, como disse no princípio desta crítica, os vereadores discutem entre si -alheios a tais deliberações, podendo até haver aumento de vagas, mas longe de ser aquilo que os partidos publicamente já disseram ter deliberado, o que me trouxe a percepção de tamanha fragilidade institucional partidária. Esse é, a meu ver, um precedente perigoso -e os pretensos candidatos nas próximas eleições municipais devem estar atentos a esse processo em que os vereadores estão discutindo as cadeiras. 
É o jogo!
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11h40min       -         adelsonpimenta@ig.com.br

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