Tenho convicção de que quanto mais candidaturas propositivas e estruturadas, melhor. Neste caso, melhor para o processo, melhor para o eleitor, melhor para os partidos, melhor para a pedagogia, enfim. Porém, no caso de Angra, há algumas eleições em que se investe em frustradas tentativas nesse sentido. Agora, não sendo diferente dos últimos pleitos, alguns partidos se assanham com a mesma estratégia, mas com pouco entusiasmo. Por hora, honestamente, não creio que haja uma terceira via capaz de alterar substancialmente o cenário pela polarização entre governo vs oposição. Há sim uma tática eleitoral que preza pelo expediente em se cacifar no jogo, de maneira que cada partido se veja na balança com o peso que labutou para adquirir. Isso é natural. Mas, a despeito do que se quer em termos de disputa, há uma flagrante carência de ideias inovadoras, de projetos diferenciados, de uma visão mais audaz sobre a municipalidade e a união de sua realidade com suas expectativas. Outra coisa é a falta de apoio partidário efetivo, senão a liberdade das executivas regionais para que se comece pelo município algumas mexidas para aparecer, ficando as decisões mais importantes para um segundo momento. É aí que não só um nome, não só a vontade resolve, outros fatores são pesados e considerados. Por essas e por outras, creio na polarização. O resto é perfumaria.
É o jogo!
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12h42min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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