A mobilização política e popular para um grande evento ocorrido ontem (10) no Rio, quando se reclama a possível mexida nas atuais regras de distribuição dos royalties do petróleo e no modelo especificado para a participação especial, em discussão no Congresso Nacional, a meu ver, foi importante, mas os responsáveis pelo evento perderam a chance de esclarecer sobre os fatos -aos presentes. Muita bravata e discursos enganosos. Sou favorável e entusiasta da causa, mas desidrataram a verdade. Ora, o locutor anunciava em alto e bom som -a todo instante- algo assim:_ "Não vamos permitir que mexam no dinheiro da educação de nossos filhos, na saúde de nossa família e no pagamento da aposentadoria de nossos velhinos. É nisso que eles querem mexer...". Fala sério, isso não reflete a realidade proposta na mobilização. Dessa forma, creio que esse foi o ponto fraco do evento. Por outro lado, foi interessante ver advogados, artistas, juízes, promotores de justiça, empresários, políticos, trabalhadores formais e informais, donas de casa, enfim, pessoas das mais variadas camadas sociais e econômicas, juntas. Essa pluralidade dá ênfase à luta, à causa. Conversei um pouco com o senador CRIVELLA (PRB/RJ), e com o deputado CHICO ALENCAR (PSOL/RJ) sobre a pauta e ambos expressaram muita preocupação com o curso das conversas em Brasília. O evento, na verdade, serviu mais para chamar a presidente DILMA para o centro nevrálgico dos debates. Fui com a minha família e pude comprovar a força do povo do Rio em defesa dos seus direitos.
É o jogo!
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20h57min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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