OPINIÃO
Para mim, na boa, nenhuma surpresa em relação a possível saída do suplente de Deputado Federal, FERNANDO JORDÃO
(no exercício provisório do mandato), é do jogo, já que, mesmo tendo conquistado
mais de 70 mil votos em sua primeira candidatura para Deputado, não
conseguiu se eleger; porém, há que se reconhecer o fato de que FERNANDO é um parlamentar angrense e da Região da Costa Verde que se destacou muito, politicamente, principalmente se considerarmos sua condição de suplência. FERNANDO, sem qualquer dúvida, foi muito importante, tendo atuado com firmeza em favor dos interesses de Angra e da Região. FERNANDO, entre muitas outras ações, foi Relator dos royalties do petróleo na Comissão de Minas e Energia, onde, aliás, FERNANDO se tornou um membro efetivo - dada a sua atuação política muito destacada. FERNANDO JORDÃO levou autoridades municipais para conversar com Ministros de Estado, apresentou proposituras fundamentais, entre
as quais, o pagamento de royalties pela atividade nuclear, além da
criação de uma agência reguladora; atuou em favor da causa dos
ribeirinhos; articulou espaços para que o setor pesqueiro apresentasse
suas petições, enfim. Mas, fundamentalmente, sem dúvidas, seu principal legado será a luta que tem travado, mesmo sabendo -reconheçamos- do desgaste político que pode ter em seu partido, em favor do projeto de ampliação do Tebig. Com a eminente saída de FERNANDO JORDÃO, restará ao Deputado Federal petista, LUIZ SÉRGIO, dar prosseguimento aos trabalhos iniciados por ele, mas seguramente FERNANDO continuará se dedicando a esta luta, mesmo tendo de cuidar também de sua pretensa candidatura à prefeito de Angra. Sua saída é uma perda, e torço para que não seja o enfraquecimento da luta pelo Tebig.
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23h55min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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