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JORNAL "A CIDADE" PROVOCA O MP,

E A SOCIEDADE ACOMPANHA

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São 12h50min.

Um jornal dos mais importantes e lidos da região, A CIDADE, tem prestado um louvável serviço à nossa sociedade angrense e, face a sua credibilidade, acaba de provocar o MINISTÉRIO PÚBLICO-MP, com uma série de reportagens sobre a situação administrativa e política da CÂMARA DE VEREADORES de Angra. Segundo a edição desta semana, nas bancas, "Os Promotores vêm indícios de improbidade administrativa" e "investiga a CÂMARA". Conversando com funcionários da Casa, há um clima de grande expectativa com o que poderá acontecer.

A matéria destaca as ações que estou tomando, na busca de maior transparência do LEGISLATIVO MUNICIPAL. Sinceramente, já é mais que passado do momento de vencermos a hipocrisia e tratarmos a coisa pública, conforme determina a lei. Não acuso ninguém, mas reclamo da maneira como os debates estão sendo franqueados nas AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, realizadas na CÂMARA MUNICIPAL. O ORÇAMENTO PÚBLICO, o PPA e a LDO, por exemplo, não foram devidamente afixados, em tempo oportuno, em local público, para que pudéssemos acessar previamente as informações; os convites a algumas Entidades consultadas, foram entregues em cima da hora; ou seja, não houve representatividade nas discussões e o debate ficou bastante comprometido.

Um outro exemplo de excrecência refere-se ao pedido de autorização para a obtenção de até R$ 150 milhões, feito pelo EXECUTIVO MUNICIPAL, para um projeto denominado (SANEANGRA). Foi aprovado, com um relatório confeccionado em cinco minutos (Regime de Urgência Especial). Entretanto, conforme declarado pelo próprio diretor do SAAE, engenheiro CARLOS MARCATI, o projeto só lograria êxito se houvesse a encampação da CEDAE, não havia. A matéria está em discussão, agora. Enfim, entendo que a falta de um amplo debate sobre os recursos da CÂMARA MUNICIPAL, debilita a democracia. Portanto, nada mais salutar que o ingresso do MP , no debate.