FALTA DISCUSSÃO POLÍTICA
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09h33min.
OBSERVATÓRIO
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ATO 1
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As campanhas eleitorais vem sendo apequenadas nos últimos anos não havendo a devida atenção com o brilho natural da democracia. As restrições impostas atendem a busca por maior igualdade na disputa do pleito, mas isso é só a metade da laranja. Tanto o regime quanto o sistema do governo brasileiro são interessantes demais para que, a maneira como se pode buscar a ocupação dos espaços eletivos estejam em tamanho desarranjo com as necessidades reais da disputa. Organizar é imprescindível, mas sem que se restrinja até mesmo o estímulo.
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ATO 2
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Arrocho na disputa eleitoral não é suficientemente inteligente, falta discussão política nisso tudo, se não esqueçamos a verdadeira proposta de uma campanha eleitoral. Falta troca intensa de idéias, o contraditório, o debate franco. As divergências, as opiniões, a crítica, o antagonismo, enfim. Faltam os alimentos ideais para a formação de uma imperiosa massa crítica.
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REFLEXÃO
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Quantos seriam os jovens que irão exercer o direito do voto pela primeira vez que -em tese- desconhecem a leitura do processo brasileiro que culminou com o nosso sagrado direito do voto livre? Como conscientizá-los politicamente, livre das pressões ordinárias do poder econômico e da bazófia?
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É PRECISO...
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Haver maior liberdade de expressão política e mobilidade de campanha. Haver a promoção de vários debates entre os candidatos a prefeito e a vice. Haver maior nível de esclarecimento das propostas de cada um. Haver abordagem criteriosa sobre os temas importantes para a municipalidade. Haver movimentação dos cabos eleitorais. Haver comícios mais dinâmicos e interativos. Haver mais informãções desapaixonadas sobre a disputa, que não seja somente as tendenciosas. Haver, portanto, mais discussão política. Haver uma ensurdecedora e democrática campanha eleitoral.
