O balanço inicial referente ao ano passado, no Orçamento Público Municipal, seguindo uma leitura apressada que fiz na contabilidade pública e em pesquisas efetuadas nos sites oficiais de Brasília/DF, aponta que a cidade de ANGRA DOS REIS deixou de obter transferências de recursos em sua receita para a execução de obras diversas, em torno de r$ 11 milhões, sendo um somatório que articula também as diversas emendas orçamentárias federais e estaduais, não recebidas. Algumas justificativas -embora as deconheça pessoalmente- normalmente são aceitáveis, outras habitualmente não. Considerando a burocracia e as incontáveis exigências do órgão liberdador, sendo -na maioria das vezes- a Caixa Econômica Federal- é preciso considerar também a falta de um corpo técnico específico para o pronto atendimento dessas miudezas. O que não se pode permitir é a perda dessas receitas, por inércia, ou inaptidão técnica ou despreparo mesmo- o que incide também na falta de mais pessoas qualificadas para lidar exclusivamente com esses recursos específicos.
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Assim, entendo que o governo municipal angrense deva analisar a possibilidade da contratação de apoio profissional em Brasília/DF, que seja capaz de articular e/ou rearticular hábil, politica e tecnicamente a liberação desses recursos que -em diversas oportunidades- dispõe um tempo exíguo para o cumprimento de exigencias. O que não se pode é perder tamanha furtuna, por incapacidade de obtenção. Seja lá o motivo que for, explica, mas não justifica.
26/01/09
22h52min.
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