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Turismo
Bom, bonito e nada barato
Além da beleza e do charme, Búzios agora tem hotéis
de luxo, boas lojas e restaurantes cheios de requinte
Juliana Linhares
Lailson Santos |
SOBRE O ROCHEDO Deque do hotel Casas Brancas, o preferido dos russos: champanhe o dia inteiro |
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Com seu mar azul-turquesa e morros rochosos recortando uma infinidade de pequenas e encantadoras praias, Búzios, no norte do estado do Rio, lembra um pedaço do Mediterrâneo (sim, a faladíssima visita da atriz francesa Brigitte Bardot nos idos de 1960 contribui para a comparação, mas é assunto esgotado). Balneário charmoso e concorrido, sempre padeceu, porém, de acomodações à altura. No fim dos anos 1990, imprensada entre o turismo de massa e a falta de estrutura hoteleira, Búzios espreguiçava-se rumo à decadência: faltava água, sobrava lixo nas ruas, pousadas e hotéis não tinham acomodações apropriadas para o público abonado que sempre foi, sem trocadilhos, sua praia. Quem ainda tem uma imagem negativa, reconsidere-a. Quem não tem imagem alguma, porque não registra a cidade como destino em potencial, pense na possibilidade. Búzios renasceu. Com a infraestrutura melhor, novos e bem equipados hotéis se instalaram nos 8 quilômetros de litoral de gloriosa beleza. Lojas e restaurantes renomados do Rio e de São Paulo abriram filiais na região. A estrada que liga o Rio de Janeiro a Búzios, conhecida pelas crateras, hoje está um tapete, embora invariavelmente engarrafe nos feriados. O resultado é que Búzios voltou a ser Búzios, e muito melhor. Caríssima, como sempre, e voltada para um público que gosta da mistura de boa comida, burburinho e balada.
Agitação não é, definitivamente, um produto em falta neste verão. A cidade deve receber 1,5 milhão de turistas e seu porto, 154 escalas de navios de cruzeiro, perdendo apenas para Santos e Rio de Janeiro. "Do total de turistas que nos visitam, 65% são estrangeiros", diz o secretário Isac Tillinger.
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Reflitamos, senhores governantes.
01/02/09
17h40min.
adelsonpimenta@ig.com.br