quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL

Ao que se sabe, e quanto a isso é bem pouca informação disponível, o grau de endividamento municipal está baixo, em Angra dos Reis. No entanto, creio ser oprtuno que o governo do município apresente essa fatura à sociedade, simplesmente por que em tempos de crise -como os atuais- nada melhor do que ser ainda mais cauteloso. Além do mais, é sempre mais inteligente uma sociedade que fica atenta aos atos dos seus representantes públicos, ocupantes de cargos eletivos. Há uma dívida com o Banco Munidal, deixada pelo governo petista, que teria sido contraída sob a justificativa da implantação de um mega-projeto de saneamento, denominado "Pró-Sanear"; projeto esse, que até deixou um rastro de incertezas quanto a sua eficácia- de fato. Esse empréstimo foi obtido num período em que não havia ainda a Lei de Responsabilidade Fiscal.
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Em período recente, na gestão passada, do ex-prefeito FERNANDO JORDÃO, um outro rombo foi criado nas contas públicas com a criação errônea do SAAE. Não obstante, talvez insatisfeito pela dimensão do furo ou pela percepção de que a medida tomada fora mesmo um desacerto, os vereadores daquela gestão autorizaram a obtenção de um novo empréstimo financeiro, também em instituições financeiras internacionais, no valor de R$ 150 milhões, tendo como argumento a mesma finalidade petista anterior, ou seja, o saneamento, para um projeto denominado "Saneangra". Felizmente, não foi adiante por conta do erro estratégico anterior desse mesmo governo, o de não ter equacionado primeiro o problema da encampação da CEDAE.
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Assim, por estarmos no meio de uma crise sem precedentes e sem que qualquer especialista consiga definir a sua dimensão, nada melhor do que ficar de olhos bem abertos à saga dos empréstimos ilusórios, tendo como o primeiro passo, o conhecimento do nível de endividamento público municipal. Só por uma questão de precaução.
12/02/09
15horas