quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

FUNDAÇÃO REAL GRANDEZA

Conforme havia antecipado- aqui mesmo, a luta intestina entre os partidos por nacos do poder só vem aumentando e acirrando ânimos. Dessa vez, conforme relata matéria publicada no jornal O GLOBO, o ministro ÉDSNON LOBÃO/PMDB (Minas e Energia) foi desautorizado pelo presidente LULA/PT, pois horas antes de o presidente determinar o adiamento de qualquer mudança na direção da FUNDAÇÃO REAL GRANDEZA (Fundo de Pensão dos Funcionários de Furnas), o ministro defendera mudanças no Fundo e fizera pesadas acusações à atual diretoria: "isso é uma bandidagem completa, o que eles querem é fazer uma grande safadeza", frisou. A queda de braço é em torno de um patrimônio de R$ 6,3 bilhões gerido pelo Fundo, que tem 12.500 filiados, sendo 6.500 aposentados e pensionistas. Antes da reunião com LULA, o ministro LOBÃO negou ter havido pressão do PMDB do Rio. Ele ressaltou que o Real Grandeza é patrocinado por FURNAS e ELETRONUCLEAR.
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Investigado pela CPI dos Correios, em 2005, por suspeita de integrar um caixa dois, o Fundo de Pensão de Furnas sofreu prejuízo também em novembro 2004, com a quebra do Banco Santos, de cerca de R$ 153 milhões.
OPINIÃO
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Foi por conta das investigações sobre esse Fundo que caíram figurões conhecidos da alta direção. Conforme eu havia analisado, com a eleição dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados pelo PMDB, a queda de braço seria inevitável. Novas e pesadas investidas certamente virão. A queda de alguns diretores só não tem acontecido vertiginosamente por estarem amparados pelo PT. Fosse noutro partido qualquer, já teria acontecido. Com o tabuleiro das próximas eleições já sendo devidamente esquadrinhado, muitas cabeças em postos de relevância, especialmente, poderão rolar. É questão de tempo.
26/02/09
08h28min.

adelsonpimenta@ig.com.br