Chega a ser uma estupidez com o povo angrense o que está acontecendo a meio dedo por frente do nariz quanto as incontáveis oportunidades que já estão sendo desperdiçadas pelo não envolvimento com as questões inerentes ao Petróleo e ao Gás. Cidades vizinhas, especialmente as do litoral norte paulista, compreendida entre Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela, estão deitando o cabelo. As oportunidades batem a porta, constantemente. Pequenos empresários, se tornaram médios. Os médios, já são grandes, e por aí vai. Investimentos pesadíssimos estão circulando pelas cidades, caminhões, tratores, lanchas de apoio para operações logísticas portuárias e marítimas, e afins. Grandes oportunidades de negócio. Há demanda e o mercado e altamente promissor. Para tanto, é necessário que os governantes também cumpram com a sua parte, que inclui planejamentos direcionados para facilitar os diversos atendimentos aos setores envolvidos, decisões políticas acompanhadas de articulações ininterruptas, estímulo a formação profissional, enfim. Em Angra dos Reis, ao contrário da tecnologia e visão empreendedora, fomenta-se um sentimento mais nostálgico e retrógrado. Produz-se muito discurso sem cabimento e sobrecarregado de enrolação, como se isso servisse para enganar aos investidores do setor. O desenvolvimento econômico está absurdamente aquém das reais potencialidades da Região da Costa Verde, que poderia ser facilmente liderada por Angra- que, por sua vez, não esboça qualquer esforço objetivo no sentido de fazer parte desse filão de mercado, concedendo à sua população, então, uma oportunidade à não ser jamais disperdiçada. Mas essa esquisitice administrativa poderá, a médio prazo, nos levar a perdas irreparáveis, e quiçá irrecuperáveis. Honestamente, creio que nunca se deixou de fazer tanto.
22/02/09
2h08min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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