O espasmo é contundente, a cada nova postagem pelos blogs de Angra acerca da condição do benefício concedido pelos nobres vereadores no que tange a concessão do título de utilidade pública, a toque de caixa- em meu modesto modo de ver, para Entidades Sociais, normalmente publicizadas como "sem fins lucrativos".- o que é muito relativo. Mas, enfim, o pano de fundo dos discursos dos nobres edis é tratar-se de uma das suas prerrogativas. E les estão certos, mas não se resume só nisso. Por conta desse beneplácito banalizado, Entidades Sociais verdadeiramente sérias nem sempre são contempladas. O que não incide em dizer que entre as Entidades já beneficiadas não haja mérito, longe disso- há honrosas excessões. Mas, o que de fato pertuba é a política governamental de transferência de recursos, a título de convênio ou subvenção- que seja, à Entidades de caráter duvidoso quanto ao resultado social das suas atividades, costumeiramente apadrinhadas por algum político de plantão, e usadas como curral eleitoral. É a isso que se tem dado os questionamentos. Para piorar ainda mais o resultado dessa avaliação, basta ver que os instrumentos legais de controle social desses recursos e dessas atividades desenvolvidas, estão sendo manipulados por mãos das entranhas do próprio governo. Ou seja, ele fiscaliza a ele mesmo. Não são raras as oportunidades assistidads a olhos nus em que o Ministério Público e a Justiça instauram processos investigatórios, e a Prefeitura se vê forçada a determinar a abertura de sindicância (Tomada de Contas). É sobre esse círculo vicioso de que estamos tratando. E quanto a isso, me parece que ninguém tem respostas plausíveis, e sim volúpias incontidas.
23/02/09
02h37min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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