segunda-feira, 16 de março de 2009

LICITAÇÃO PARA ÔNIBUS UNIVERSITÁRIO

O governo angrense se reuniu na última sexta-feira com os representantes dos estudantes universitários para discutir o transporte dos alunos. Segundo informa a comunicação oficial da Prefeitura, o secretário de administração teria observado aos alunos nunca ter prometido a compra de ônibus exclusivo, em parceria com o governo federal, esclarecendo aos estudantes que a Prefeitura de Angra fará processo licitatório para aluguel de ônibus, beneficiando os 486 universitários atualmente cadastrados. Número este que ainda não está definido e pode aumentar. Os representantes dos grêmios teriam se comprometido a avisar aos estudantes ainda não cadastrados para efetuarem seus cadastros junto à prefeitura, já que este quantitativo é fundamental para o processo licitatório, influenciando diretamente na locação.
FRASE
Da nossa parte, acreditamos que, em caráter de urgência, possamos montar o processo em cerca de 20 dias úteis
JOSÉ EUGÊNIO
Secretário Municipal de Administração se comprometendo com os alunos
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Além disso, o secretário e os estudantes teriam definido os trajetos dos ônibus, outra questão imprescindível para a licitação. Partindo de Angra, os ônibus farão ida e volta para Campo Grande, Santa Cruz, Barra Mansa, Volta Redonda e Niterói. O processo licitatório inclui ainda algumas exigências consideradas importantes, como a utilização de ônibus novos, de, no máximo, cinco anos de uso, e que a empresa de transporte, mesmo sendo de fora de Angra, tenha uma garagem na cidade e motoristas locais.
OPINIÃO
Creio ter havido um grande avanço nessa questão, caso os procedimentos propostos e discutidos- sejam executados. Já faz tempo que os alunos reivindicam o mínimo de justiça social que, tivesse havido boa vontade antes- provavelmente, essa equação já teria sido resolvida. Minha única preocupação é sobre quem fará o controle social disso. A Prefeitura precisa abrir também uma forma descomplicada de cadastro de pretensos alunos, visto que existem muitas pessoas que não fazem faculdade hoje justamente pela impossibilidade de arcar com os custos do trasporte. Assim, embora reconheça nessa licitação um passo adiante, não podemos nos permitir a não projetar certa reserva- que poderá ser preenchida com a demanda reprimida existente. Por fim, não se trata de nenhuma novidade, senão a correção de uma certa aberração administrativa, já que diversas cidades brasileiras investem pesado não só no transporte mas também num auxílio adicional para os estudos.
16/03/09
15h39min.
adelsonpimenta@ig.com.br