Ontem a noite (15/03) acompanhei -quase que simultaneamente- as duas entrevistas concedidas por nossas autoridades, sendo: CARLOS MINC, ministro do meio ambiente, no Programa Livre da TV BANDEIRANTES; e também a entrevista do governador do Rio de Janeiro, SÉRGIO CABRAL, no Programa Em Questão da TV GAZETA.
EM SUMA:
O ministro CARLOS MINC demonstrou estar bem mais familiarizado com a sua pasta do que quando entrou para o ministério. Tem uma capacidade de defesa dos seus pontos de vista bastante interessante; no entanto, deixa transparecer grande vínculo com as idéias defendidas pelo Terceiro Setor, além de saber que o enfrentamento com alguns outros ministros poderá terminar por enfraquecê-lo no governo, ou não. E, por fim, quanto a Angra 3, muito evasivo.
SÉRGIO CABRAL, governador do Rio, continua sendo taxativo na sua política de enfentamento direto, aliando inteligência com o uso da força, na segurança pública do estado, prometendo que até o fim do seu governo não haverá recuo. Mas, o que mais me chamou a atenção mesmo é a sua visão muito mais metropolitana do que municipalista interiorana. Isso nos faz crer que municípios estratégicos como os da região da Costa Verde não poderão abdicar jamais da criatividade e da capacidade de gestão (existem municípios na região fazendo isso), além de buscar repaldo político de grosso calibre- sob pena de ficarem muito pequenos na divisão da receita do estado, que, ao que parece, está sendo mais vista pela quantidade de eleitores do que pelas necessidades cabais ao desenvolvimento. Ou seja, é preocupante o modelo de gestão do governador- que perceptivelmente opta pelo cronograma político do que pelo pragmatismo requerido.
16/03/09
15h01min.
adelsonpimenta@ig.com.br
SÉRGIO CABRAL, governador do Rio, continua sendo taxativo na sua política de enfentamento direto, aliando inteligência com o uso da força, na segurança pública do estado, prometendo que até o fim do seu governo não haverá recuo. Mas, o que mais me chamou a atenção mesmo é a sua visão muito mais metropolitana do que municipalista interiorana. Isso nos faz crer que municípios estratégicos como os da região da Costa Verde não poderão abdicar jamais da criatividade e da capacidade de gestão (existem municípios na região fazendo isso), além de buscar repaldo político de grosso calibre- sob pena de ficarem muito pequenos na divisão da receita do estado, que, ao que parece, está sendo mais vista pela quantidade de eleitores do que pelas necessidades cabais ao desenvolvimento. Ou seja, é preocupante o modelo de gestão do governador- que perceptivelmente opta pelo cronograma político do que pelo pragmatismo requerido.
16/03/09
15h01min.
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