Por conta da enxurrada de e-mails que estou recebendo, após a postagem anterior, com o título: "O CUSTO DO PROGRESSO", na maioria esmagadora deles- concordando com a minha crítica analítica, resolvi me aprofundar ainda mais nesse campo. Continuo acreditando estar sendo muito ácido, mas continuo também acreditando ser necessário- para que haja um despertamento. Por exemplo, a única medida efetiva- no sentido de dar cabo ao assunto, feito pelo município, foi a Audiência Pública, realizada pela Comissão provisória do Pré-Sal da Câmara de Vereadores angrense que, entre outras medidas vazias e preciptadas, já comentadas por mim, trouxe para um bate papo com a população os senhores - Emanoel Cancela - Comitê de Acompanhamento do Pré-Sal/Sindicato dos Petroleiros, e Fernando Siqueira –Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), que não apitam nada nessa discussão e não exercem qualquer influência no curso desse processo, além de alguns setores terem se dado por satisfeitos com a lengalenga de dois funcionários da PETROBRÁS- que vieram com o papo furado de suposta preocupação da empresa com os pescadores artesanais. Pura balela, essa demanda partiu das reuniões setoriais com as comunidades caiçaras e organizações do Terceiro Setor acontecidas nas cidades do litoral norte paulista, na semana passada- antes dessa Audiência Pública dos Vereadores, em Angra dos Reis. E mais, se a empresa resume a essa a sua única preocupação, então ela precisa conhecer a demanda do muncípio- que passa pelos pescadores sim, mas vai muito além.
Doravante, vou trazer maiores detalhes desse intrincado jogo de poder, onde a PETROBRÁS vem dando as cartas nalgumas cidades, e sendo emparedada por outras- que estão se envolvendo de cabeça nesse processo. A questão Bacia de Santos é irreversível, porém, para que a coisa aconteça -entre tantos entraves à serem vencidos- estão os interesses dos município envolvidos no empreendimento. É o caso de Angra dos Reis, que precisa se desvencilhar da timidez do debate e buscar pessoas sérias e de conhecimento técnico-científico, e político de peso para auxiliar nas discussões, assim como precisa pressionar ao IBAMA para que a cidade seja imediatamente inserida no circuito de análises para o licenciamento do empreendimento, em suas várias fases. O jogo está sendo jogado, e a nós, angrenses, está sendo dado a condição de gandula. E muitos acham isso ótimo. Eu não.
17/03/09
19h19min.
adelsonpimenta@ig.com.br
Doravante, vou trazer maiores detalhes desse intrincado jogo de poder, onde a PETROBRÁS vem dando as cartas nalgumas cidades, e sendo emparedada por outras- que estão se envolvendo de cabeça nesse processo. A questão Bacia de Santos é irreversível, porém, para que a coisa aconteça -entre tantos entraves à serem vencidos- estão os interesses dos município envolvidos no empreendimento. É o caso de Angra dos Reis, que precisa se desvencilhar da timidez do debate e buscar pessoas sérias e de conhecimento técnico-científico, e político de peso para auxiliar nas discussões, assim como precisa pressionar ao IBAMA para que a cidade seja imediatamente inserida no circuito de análises para o licenciamento do empreendimento, em suas várias fases. O jogo está sendo jogado, e a nós, angrenses, está sendo dado a condição de gandula. E muitos acham isso ótimo. Eu não.
17/03/09
19h19min.
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