Lançada há alguns anos, as Parceiras Público-Privado (PPP) se tornaram mais que uma alternativa inteligente, e sim um conceito de administração pública, talvez desaquecida no interesse de muitos gestores públicos por conta de arrecadações próprias bastante estimulantes, nesses anos. No entanto, frente a essa grave crise econômica mundial, a realidade tem sido cruel- com quedas arrecadatórias consideráveis. Nos municípios recebedores de royalties e ICMS do petróleo, por exemplo, a coisa pode vir à ser ainda pior, pois alguns tem nessas fontes específicas até mais da metade percentual de suas arrecadações.Ou seja, o declínio é brutal, podendo vir à ser fatal. Preocupado, então, com a informação oficial de que a Prefeitura de Angra poderá recuar nos investimentos previstos, penso sinceramente ser o momento de o prefeito da cidade criar um gerenciamento capacitado de crise para estudar e propor alternativas viáveis de investimentos, por intermédio das PPPs. O município angrense tem exercido uma política de incentivo aos investidores, com a promoção de isenções fiscais sob o envelhecido pretexto de abertura de novos postos de trabalho. Logo, ouso em crer que as PPPs trariam mais benefícios conceituais para toda a municipalidade. Ao trabalho pessoal, os investimentos não podem parar.
12/03:0912h18min.
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