A Prefeitura de Angra já começa a acusar uma queda considerável em sua receita sob a alegação da crise econômica mundial, deixando claro uma preocupante informação, a de que poderá haver recuo no cronograma inicial de obras, previstas para este ano. Os royalties e o ICMS do petróleo, aliado a alguns tributos de origem fazendária e urbana, são instigados à vilões.
OPINIÃO
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Uma crise deve ser enfrentada com atenção redobrada, e com criatividade e, nesse caso específico, com extrema capacidade de gestão. O município angrense dispõe de uma saudável receita, além de um potencial arrecadador imensurável. Exercendo a minha teimosia, sugiro a busca de alternativas de arrecadação- sem a necessidade de se taxar o bolso do contribuinte. Por exemplo, cortar custeio, enxugar ao máximo a máquina- sem a perda de sua eficácia, desonerar a folha- ao extremo, são predicados inquestionáveis. Daí por diante, é manter os investimentos em educação, em saúde e em infraestrutura, de modo inegociável. Um governo compromissado com a responsabilidade de gerir a coisa pública de modo capaz e sério não pode -sob qualquer hipótese ou enfrentamento- se permitir a um recuo dessa natureza. Retroagir em investimentos, a meu ver, é se declarar incompetente e inábil. Ademais, creio que os TAC's devam voltar a pauta do governo, dentro de uma Comissão Pública Multidisciplinar. A Abramt deve reunir-se com mais frequência, deliberar com mais incidência e agir e articular com mais veemência, além de se posicionar com mais contundência, podendo se tornar um ótimo caminho para a retomada dos ganhos. Uma outra Comissão de Técnicos e Políticos de peso e articulados deve ser criada, afim de vasculhar todo o conjunto dos governos estadual e federal e conhecer todas as linhas de programas disponíveis, confeccionar os projetos necessários, apresentá-los oportunamente, e articular a liberação das verbas correspondentes. São modestas sugestões, que espero servir de auxílio nesse momento ruim, para que não haja recuo nos investimentos previstos.
12/03/09
11h20min.
