Cessar a minha preocupação com o desemprego e a falta de oportunidades é algo com o qual não tenho qualquer familiaridade, nem a pretensão. Logo, não posso deixar de comentar o momento crítico pelo qual passa o setor naval, em especial- em Angra dos Reis. Tenho sido testemunha das várias vantagens oferecidas pelo estado e pelo município para que a empresa, responsável pelo setor, em Angra, possa desenvolver as suas atividades à contento permitindo, inclusive, dispor de condições bastante favoráveis na hora de apresentar propostas nas concorrências para as construções de navios e afins. Há, por parte dos sindicalistas, reclamações contundentes quanta a única obra buscada pela empresa- que seria a construção ou reforma de plataformas, em detrimento dos navios. Assim, entendo que o governo municipal precisa retomar o fôlego dessas discussões, irmanada aos trabalhadores e os seus representantes legais, dispondo de toda a força possível que a máquina possua para que o setor não volte aos tempos mórbidos de outrora. Não se pode permitir que isso aconteça. É preciso dialogar firme com a Petrobrás, com a empresa, com o governo federal, e com os políticos de peso. Não sei se isso mudará um quadro que atende a uma linguagem universal, mas ficar parado e olhando é bem pior. Essa é a minha preocupação.
11/03/09
20h44min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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