Houve uma considerável diminuição nas pretensões do governo angrense, em relação a lista de pedidos que seria exigida da empresa ELETRONUCLEAR, no que vem sendo chamado de contrapartida pela liberação da construção de Angra 3, visto que fora divulgado inicialmente um valor de R$ 500 milhões- que seriam distribuídos em projetos para diversas áreas do município, e a fatura -na hora do vamos ver- tinha o valor de R$ 330 milhões. No encontro de ontem, o prefeito angrense, TUCA JORDÃO (PMDB), entregou ao presidente da empresa, OTHON LUIZ DA SILVA, a lista de reivindicações, sendo que os recursos (que dependem da palavra final da Eletronuclear), tendo sido prometido pelo presidente uma resposta dentro de dez dias, serão repassados em parcelas- ao longo da construção, previsto inicialmente para seis anos. O site do jornalista Klauber Valente, diz que o prefeito teria se demonstrado otimista- numa entrevista concedida no final da tarde. A licença de Uso do Solo é uma outorga do município.
OPINIÃO
Em primeiro plano, reitero a minha torcida para que as negociações entre a Prefeitura e a empresa avancem. É imperioso que o município deixe sempre clara a sua posição, exigindo o que lhe é de direito, e que a empresa saiba dosar o grau da sua responsabilidade com o boom que provocará na região. Para mim, por exemplo, não ficou ainda muito claro qual a posição do município em relação ao depósito dos rejeitos nucleares. Essas contrapartidas tratam só de valores, ou de ações da empresa também? Vou aguardar a resposta da empresa para emitir uma opinião mais profunda sobre o caso. Porém, sugiro à Câmara de Vereadores que crie uma Comissão Especial para acompanhamento da obtenção e da aplicação desses recursos.
17/03/09
01h06min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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