quarta-feira, 15 de abril de 2009

ANGRA: COLETIVA DO PREFEITO

Pegando uma bela carona em duas mãos, primeiro no blog do amigo ANDREI LARA, que me permitiu o link do Jornal DIÁRIO DO VALE, de onde extrai um resumo jornalístico da entrevista coletiva concedida hoje pelo prefeito angrense, TUCA JORDÃO, resolvi opinar. Nas duas fontes acima será fácil ler a matéria, (basta clicar em cima).
OPINIÃO

A apresentação dos argumentos do prefeito me parece de quem está muito seguro das ações e sabedor das implicações desse processo, assim como transparece estar calçado jurídicamente. Vejam, estou à distância e lendo pelos links acima, então posso estar errado. A inexigibilidade de licitação, segundo o prefeito, seria o fator determinante para a conclusão do acordo maior- que previa pagamento comissionado, além dos R$ 40 mil pagos à empresa Petrobonus Consulting, não tendo acontecido pela ausência de um posicionamento do TCE/RJ. Sendo assim, creio que o prefeito dá a linha pela qual o seu governo sustentará o seu álibi, caso seja convocado para tal. Quanto a questão Angra 3, a coisa tende a tomar um rumo preocupante, pois a matéria informa que o prefeito assegurou discordar da contraproposta da empresa Eletronuclear de R$ 47 milhões, e que não concederá a licença municipal para as obras até que se chegue aos valores apresentados pela Prefeitura, que acaba de subir as suas pretensões, indo de R$ 330 milhões para aplicação em projetos pelos anos correspondentes das obras, para R$ 447 milhões, que seriam cálculos atualizados pelo Executivo Municipal. Creio que ambos, tanto o Prefeito quanto o Presidente da Eletronuclear sabem da responsabilidade que está em suas mãos e que se não chegarem a um acordo em tempo oportuno serão alvos de intensa pressão política, de ambos os lados- e talvez de ações judiciais intermináveis. Pelo que entendo, o Prefeito de Angra está apostando alto nessa negociação justamente por ter sido orientado quanto a necessidade energética do país e o quão estratégico é a liberação desse empreendimento. Ninguém me disse, mas creio que se a empresa botar aí uns 60% do valor inicial pedido pelo governo do município e assumir alguns penduricalhos dessa equação, o café não vai esfriar na xícara. Afinal como dizia os músicos da banda Mamonas Assassinas, "mais vale um na mão do que dois no sutiã".
15/04/09
22h15min.
adelsonpimenta@ig.com.br