CRÍTICA
------------
Vou startar aqui um tema fácil de ser criticado e complexo de ser analisado- para que as mentes mais avançadas que a minha (e não devem ser poucas), caso queiram, me auxiliem na construção de uma análise mais realista. O município angrense, que há anos vem nadando em liquidez, e optou pela construção de um Hospital Municipal que, passado os aplausos das eleições viu-se não ser possível operá-lo sem parcerias; ao passo que, como tábua de salvação, os demais municípios da região -provavelmente acossados pela escassez de recursos- ensaiam a formação de um consórcio intermuncipal capaz de engaiolar as deficiências de cada um, dando ao Hospital a abrangência de referência regional, sendo mais fácil (desse modo) a obtenção de recursos para tirá-lo só da armação e dar-lhe vida operacional. Logo, está provado não ser uma tarefa das mais fáceis.------------
-
Pois bem, feita esta necessária observação, é imperioso que admitamos a culpa que a pasta da saúde pública leva em todas as simulações científicas que buscam aferir a opinião popular, basta visitar uma Unidade de Saúde em sua cidade, seja ela qual for -especialmente as das regiões compreendidas na cobertura deste blog- que não será difícil entender o por quê. Daí, somado o fator do declínico das economias municipais frente a grave crise mundial, passo para o seguinte parágrafo:-
Sob que argumento ou estudo se sustentam, dadas as observações acima, os prefeitos das cidades de Caraguatatuba e São Sebastião (cidades vizinhas) para que cada um aposte suas fichas na construção de um Hospital Municipal, sem recorrer ao imediato planejamento necessário para a correção devida do atual status quo? Receio que esteja faltando um articulador de peso considerável, podendo ser o próprio governador do estado, para fazer-lhes entender que outras alternativas de gstão pública facilitam o cumprimento de possíveis promessas de campanha, sem comprometer o exercício fiscal-financeiro dos cofres públicos- e sem tirar a perspectiva real do funcionamento dessas Unidades que ainda serão construídas.
Senhores, pensem nisso.
15/04/09
23h33min.
adelsonpimenta@ig.com.br
Senhores, pensem nisso.
15/04/09
23h33min.
adelsonpimenta@ig.com.br