Minha preocupação tem aumentado muito com os dias de forte chuva. Quem me acompanha sabe da minha crítica em relação a necessidade de se aplicar uma política séria na correção das distorções urbanas e ambientais, como -por exemplo- o absoluto descontrole existente na ocupação do solo, exponencialmente sobre áreas degradadas, costões rochosos, áreas de perceptível tendência aos deslizamentos, se tornando subaglomerados, enfim. Nesse sentido, na entrevista que fiz- e aqui publiquei- com Secretário Angrense de Governo e Defesa Civil, CARLOS ALEXANDRE, ficou anotado que o mesmo também dividia das mesmas preocupações, talvez por ser oriundo da Defesa Civil- setor que atende diretamente a essa questão. Pois bem, ao que parece, já está em fase de processo licitatório à contratação de uma empresa especializada na confeccção dos estudos técnicos relativos a detecção e apontamento dessas distorções. Eu espero ansioso em conhecer esse mapeamento, até por que (se me for permitido) gostaria de, então, poder também discutir as várias possibilidades de correção. Não componho o governo, mas se houver uma abertura para a participação da sociedade nesse processo de construção de projetos, certamente ofertarei a minha modesta contribuição. Enquanto isso, creio que o monitoramento feito pela Defesa Civil já pode acusar uma estimativa de áres (em percentual) que deverá sofrer intervenções urbanísticas e um choque de ordem pública, imediatamente. A minha recorrente postagem sobre a matéria se dá numa velocidade ainda maior em função dos recursos que poderão advir da Eletronuclear, por conta de Angra 3.
07/04/09
17h23min.